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10.8.03

Alqueva
(versão 49b - série “porque morremos, senhor?”)
Da Nau de NãoÉ e do cruzeiro sob-diluviano realizado não se deram conta todos os que ainda nos interpelam: e porque morremos, senhores?
Depois de tantos e infindáveis atropelos que quase abortavam (salvo seja!) o grande empreendimento de outrora à mão do patriarca, depois da água que não respeita as cotas, do ter que alimentar os verdadeiros seguidores, os imaculados que para a posteridade deixaram-me... e assim escrevo estas barbaridades...
... é que não sou fruto de uma heterossexualidade tipo só embarca macho e fêmea e multiplicai-vos cambada de incestuosos que para a posteridade ficaremos como antepassados.
Nau de NãoÉ quarenta dias mais as noites quisto tem que se lhe diga e só um ano depois!
E subir o Rio Ave a nado? Eternidade a concurso: a deus!
Mas o pior mesmo foi quando descomeçou de chover e afogalhou-se tudo para que se lusitanizasse a Nau de NãoÉ. Cá para mim os incendiários arregimentados pelo voto popular não morreram afogados há muito. Embarcaram clandestinamente.

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6.8.03

Uma cruz
(versão 41a – série “porque morremos, senhor?)
Há quem ache mórbida esta série.
Há quem pense que atenta contra algum credo religioso, credo!
Há quem goste de crucificar-me apesar da minha idade.
Há, e são muitos, que pensam que por nascer...
carregam uma cruz durante toda a vida,
vida?
E se me perguntarem: “porque morremos, senhor?” eu responder-lhes-ei
- senhor? Eu? Assim que nasça, dir-vos-ei como é desnascer!

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