2.11.06
AMOR-TE
(versão 2122a - série "porque morremos, senhor?")

Poder-se-á amar a morte?
Até à morte?
Poder-se-á morrer amando? e assim deixar-se retratar, cristalizando para sempre esse amor-te... dando-nos o que de mais íntimo se nos oferece: ver para além do existir, mostrarem-se desde a sua (não) existência.
É-me mais fácil conviver assim com esta vida... com as indissociáveis recordações... pese o sofrimento. E estes rostos que (não) nos olham, procuram-nos o olhar. Serenamente.
Até à morte?
Poder-se-á morrer amando? e assim deixar-se retratar, cristalizando para sempre esse amor-te... dando-nos o que de mais íntimo se nos oferece: ver para além do existir, mostrarem-se desde a sua (não) existência.
É-me mais fácil conviver assim com esta vida... com as indissociáveis recordações... pese o sofrimento. E estes rostos que (não) nos olham, procuram-nos o olhar. Serenamente.

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