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31.10.04

A festa da morte


(versão 1077a - série "porque morremos, senhor?")
"Sólo el que carga la caja, sabe lo que pesa el muerto". Refrão popular.
A dualidade vida-morte, herança pré-colombiana, comemorada no México.
No dia 1 de Novembro comemora-se o Dia dos Anjinhos, ou Dia dos Santos Inocentes, quando as crianças mortas antes do baptismo são relembradas.
O Dia dos Mortos ou dos Fieis Defuntos é comemorado no dia seguinte, 2 de Novembro. As pessoas oferecem aos mortos o que eles mais gostavam: pratos, bebidas, arranjos de flores. Na véspera de Finados, família e amigos enfeitam os túmulos dos cemitérios. O local transforma-se numa alegoria, decorado e iluminado com velas (as velas e as flores iluminam aos mortos o caminho de regresso a casa). Lá as pessoas comem, bebem e conversam, esperando a chegada dos mortos na madrugada. O ambiente é de folia e alegria ao contrário do que poderíamos pensar. O mesmo tipo de celebração faz-se também em casa, onde os altares incluem crânios doces, feitos de açúcar e chocolate. Os namorados também oferecem um ao outro estes crânios com o seu nome gravado...

Esta celebração da morte, recorda-nos quem somos e de onde vimos.








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16.10.04

Silêncios


(versão 1035a - série "porque morremos, senhor?")
Amiúdes vezes questiono-me sobre a impossível possibilidade: ser-se tão só porque se existe. Só não terei tempo para descobrir o que sei não saber. Não saberei nunca o que ficou por conhecer.
Sobrar-me-á o silêncio: verdadeira razão do viver?


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