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17.9.04

Protesto com poeta sem voz


(versão 968a - série "porque morremos, senhor?")


Para se fazer ouvir costurou os olhos, a boca e as orelhas.
Abas Amini, um poeta e político curdo, fugiu do Irão em 2001 e refugiou-se na Grã-Bretanha. Como forma de protesto pela iminente extradição (os factos remontam a 2003) - o governo de Tony Blair preparava-se para recusar o seu pedido de asilo - e a forma como são tratados os refugiados, Amini optou por enfrentar Golias... desumanizando-se com a ajuda de uma agulha e fio.
(dedicado à Claudia pela sugestão e porque existem por esse mundo fora muitos refugiados sem voz, sem nada... poetas do existir!)

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11.9.04

Nunca

mais,

sempre!

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4.9.04

O regresso às aulas


(versão 939a - série "porque morremos, senhor?")
Não foi o primeiro braço-de-ferro entre a Rússia e os terroristas. E quem são os terroristas? Depois dum hospital, dum teatro, uma escola. Os mortos são só números? Dos já confirmados mais de 300 mortos (podem ascender a 460) metade são crianças... Ao que parece os militares russos avançaram - atabalhoadamente, se aquilo são forças especiais? - quando um grupo de crianças fugiu e sob as quais os terroristas disparavam. A política de repressão quase ditatorial de Putin - com o grande anuimento do ocidente que argumenta que o terrorismo tchetcheno está ligado à Al-Qaeda não poderia produzir outro desenlace.
Nenhum governo deve sujeitar-se a reivindicações advindas de sequestradores terroristas. Na Tchetchénia continuarão a morrer muitos mais russos. Ninguém parece interessado em analisar de facto o porquê desta situação. Mais uma vez inocentes pereceram sob o braço de ferro que descura os princípios mais elementares do ser humano: contabilizar-se-ão os mortos que mesmo assim servirão de porta estandarte para o prosseguimento das politiquices cegas... até à próxima chacina.

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1.9.04

O regresso


(versão 931a - série "porque morremos, senhor?")
A morte não fez férias e durante as ditas bafejou as já tristes estatísticas lusas com algumas novas contratações. Desde as supressões automobilísticas passando pela água do mar que nos envolve... desde os atentados de má memória que a simples decapitação já o é e em forma quantificada (o número substitui o homem a não ser que este seja norte-americano) até aos sequestros que julgamos ser sempre de ficção... a não ser que o drama nos bata à porta e a diva telegénica dum qualquer jornal nacional vomite: "morreram 100 mas não há nenhum português entre as vítimas".
Ora.

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